Retrovisor da Vida

Algumas pessoas vêm o ato de olhar para o passado como algo negativo, eu não penso assim. Concordo que não devemos ficar presos ao que já passou, mas acho muito interessante olharmos sim, para que, com esse olhar, consigamos ser críticos suficientes para avaliarmos o que fizemos.

Então poderemos nos perguntar: Como pude agir daquela forma? Como aguentei determinada situação? Como pude me apaixonar por aquela pessoa? Por que permiti que me tratassem daquela forma? Como pude dedicar minha amizade àquela pessoa? Essas são perguntas que não devem ficar nos torturando, mas que podem servir como avaliação para não agirmos mais da mesma forma, cometendo os mesmos erros.

Nosso passado, de certa forma, faz o nosso futuro, apesar de termos diariamente a oportunidade de escrevermos uma nova história.

Nada mal ver nossos erros e descobrir que crescemos e melhoramos com eles.

E tem coisa melhor do que olhar para traz e dizer: "Nossa, não acredito que superei isso!"?

Não tenhamos medo de olhar pelo "retrovisor da vida", talvez lá no passado estejam algumas respostas que buscamos no presente.

A visão para o futuro deve ser sempre maior do que para o passado, mas é sempre bom darmos uma olhadinha nesse "retrovisor" para que possamos acertar a direção a seguir...

Passos

Não quero que ninguém ande atrás de mim e nem quero andar atrás de ninguém.
Quero alguém para andar de mãos dadas, ao meu lado, com passos longos e firmes, quando assim a vida exigir, ou passos curtos e suaves, quando assim a vida permitir.
Quero passos amigos, fiéis, alegres sem serem irônicos.
Quero passos felizes, ainda que machucados por caminhadas difíceis.
Quero passos que sonhem juntos e caminhem com um objetivo, ou que simplesmente dancem.
Quero passos sincronizados e ritmados que nos levem a felicidade única de termos dado o passo certo.

Desabafo

Os homens em Belém estão muito mal acostumados, alguns parecem ter o cérebro do tamanho de uma ervilha.

É incrível como eles ainda acham que uma mulher que está se divertindo com amigos(as) em um bar ou boate, está disponível... E muitas vezes está mesmo! Disponível para dançar e se divertir com seus amigos e amigas e não para ser agarrada por algum idiota que está caçando sabe-se lá o que... Eu procuro ser educada, mas às vezes tenho vontade de ser grossa e fazer com que eles entendam que estou ali para me divertir e não para ser uma presa fácil.

Alguns não cresceram o suficiente para entender que quem dá o “OK” é a mulher... O homem pode até querer, mas se a mulher não quiser, meu amigo, desista!

Sei que isso acontece por conta de que muitas mulheres, realmente, saem de casa com esse objetivo e não as condeno por isso, cada um sabe de si, mas seria interessante que os homens fossem inteligentes o suficiente para perceber a diferença entre as que estão e as que não estão disponíveis a determinadas situações.

Eu sempre brinco dizendo que em Belém mulher “cai igual manga da mangueira”, e isso faz com que os homens “se achem” e igualem todas... Mas não dá pra esquecer que as mangas que caem, normalmente estão batidas e algumas até podres e que pra você conseguir uma de boa qualidade é preciso um pouco de sacrifício em apanha-las no alto da mangueira.

Uma coisa é certa, enquanto estiver SOLTEIRA, estarei me divertindo com meus amigos e amigas, até encontrar um NAMORADO que esteja disposto a se divertir comigo...

E aos caçadores eu digo: Vão em frente! O que não falta é presa fácil, manga no chão... Procurem ser mais espertos e sensíveis e observem melhor. #ficaadica

Descompromisso

Descompromisso! Tenho pensado muito nessa palavra...

As pessoas estão cada vez mais descompromissadas, não querem mais assumir nada que exija compromisso. Fazem suas próprias leis e agem de acordo com sua comodidade, principalmente nos relacionamentos pessoais.

Não querem o compromisso da palavra...

Não querem o compromisso das atitudes...

Não querem o compromisso do respeito...

Não querem o compromisso da renúncia...

Não querem o compromisso do companheirismo...

Não querem, nem mesmo, o compromisso do descompromisso. Sim! Até para o descompromisso é preciso ter compromisso. É preciso assumir uma postura, ter uma atitude e ser fiel ao seu descompromisso.

Mas descompromisso também pode ser positivo, quando se trata da mentira, da falsidade, da ganância, do egoísmo, da traição, da falta de respeito... Esse descompromisso engrandece e nos torna melhores.

Mas acredite, ter compromisso com o que lhe faz bem não significa estar aprisionado ou fadado a algo difícil e sem prazer... Ao contrário, o compromisso traz segurança, paz e liberdade.

O arrependimento é bom

O arrependimento é bom, ele nos liberta e nos mostra que crescemos, amadurecemos e entendemos que aquele ato realizado em um determinado momento não deverá mais ser repetido.

Eu não tinha isso bem claro até assistir o programa “Direção Espiritual”, com o Padre Fábio de Melo, onde ele falou tão lindamente sobre o arrependimento. Ele deixa claro a diferença entre o arrependimento e a culpa. O arrependimento é do bem a culpa não. Só sentimos culpa quando ainda não nos libertamos verdadeiramente e o arrependimento, quando confessado a nós mesmos ou a Deus, nos liberta, nos perdoa e não nos deixa culpa.

Eu tenho alguns arrependimentos que hoje me libertam e me mostram o quanto cresci e o quanto eu desejo crescer ainda mais.

É claro que o ideal é não ter arrependimentos... Mas como conseguir isso se somos humanos, passivos de erros?

Temos de tentar, sim, errarmos cada vez menos e Deus nos ajuda a isso, quando permitimos, quando nos entregamos e confiamos nEle.

E é o que eu quero, errar menos, me arrepender menos e, principalmente, não repetir os atos que um dia me trouxeram arrependimento.

O arrependimento não vai mudar o que você fez, mas vai lhe abrir as portas para um novo momento, uma nova chance, uma nova vida e para a verdadeira liberdade!

Responda-me quem souber

Responda-me quem souber:

Até onde ir por um amor?

Que relacionamento é esse onde menos é mais?

Onde cuidar sufoca?

Onde quem ama perde e quem articula ganha?

Onde se pode treinar para "amar" assim?

Quem pode nos ensinar?

Quem tem essas regras?

Então não se pode mais amar simplesmente?

Temos de saber jogar, fingir, armar, articular e até mentir para “se dar bem”?

Temos de medir as palavras e ter um relacionamento frio como se isso fosse respeito?

Então o que tem mais valor: o amor verdadeiro, o respeito, a fidelidade, o companheirismo, a cumplicidade e todas as coisas boas que unidas chamo de AMOR, ou o jogo de sedução e do se dar bem, do fingimento em querer agradar em tudo?

Vejo cada vez mais pessoas “espertas” se "dando bem" em suas armações e conseguindo com suas armadilhas tudo o que querem...

Que regras são essas que não nos ensinaram?

Mas quem disse que quero jogar?

E se não jogar, estarei fadada ao fracasso?

Responda-me quem souber...