Geração “SmartCalm”
Educar um filho, definitivamente, dá MUITO trabalho. Mostrar a ele como deve se portar nos lugares, na igreja, no restaurante, na escola, em uma festa, na casa de alguém... Ah! Como dá trabalho! E o que se vê hoje em dia? O uso do Smartfone, ou melhor, o “SmartCalm”, para"sedar" a criança. Bem mais fácil, não é?
Mas que geração é essa? Que homens e mulheres serão? Provavelmente sem limites e com grande dificuldades em seguir normas e regras. Sim, minha amiga, meu amigo, o mundo é feito de regras e seu filho não vai escapar delas, na escola, no trabalho, no relacionamento, seja amoroso ou social.
Não sei se ainda vale, mas os 7 anos eram considerados a “idade da razão”, quando a criança, teoricamente, já começa a ter discernimento do “certo” e “errado”. Então já dá para cobrar o comportamento adequado para cada situação, mas ao invés disso, o que vemos? Os pais “sacarem” a grande solução, o “SamrtCalm”, que sem esforço nenhum, vai acalmar a criança, mas, pode ter certeza, também vai alienar seus filhos da missão de aprender a se comportar e ele terá dificuldades para o resto da vida. Acredite!.
Na igreja, meu filho, não se preocupe com nada, fique no seu smartphone e esqueça o mundo. Ora, se me proponho a levá-lo à casa do Senhor, por que não ensiná-lo sobre aquele momento? Ah, sim! Porque dá trabalho!
No restaurante, não me incomode, quero conversar, pegue seu smartphone e me deixe!
O bebê tá chorando? De o smartphone para assistir a Galinha Pintadinha. O “SmartCalm” funciona mais que chupeta, ou carregá-lo no colo e acariciá-lo até que se acalme, isso dá trabalho e não poderei ver minhas redes sociais.
É triste, muito triste, no meu ponto de vista, claro!
Lembro-me quantas vezes tive de conversar com meus filhos para que se comportassem nos lugares, de como me preocupava em frequentar restaurantes que oferecessem uma área com brinquedos, para que eles pudessem gastar um pouco da energia que toda criança saudável tem, era cansativo, mas prazeroso, e não trocaria por essa “facilidade”.